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Introduction
A Dra. Katucha Bento é professora de Raça e Estudos Descoloniais, co-diretora do Race.ED Network na Universidade de Edimburgo e co-fundadora da Universidade Livre Afrobrasileira (UNAFRO). Sua convivência com quilombos vem de uma longa caminhada, desde 2003, como um importante pilar de referências em sua formação a nível pessoal, espiritual e profissional. Faz parte do Quilombo Anastacia, em Araras (Brasil) de onde recebeu a orientação e recomendação para ser Capelã Honorária do Candomblé na Universidade de Edimburgo. Seu trabalho é inspirado em comunidades de samba e quilombo, feminismos negros e queer, e epistemologias e práxis subversivas. Ela acredita profundamente na ética do cuidado, poder para as pessoas e no trabalho de sonhar por futuros surreais. Ela é madrinha/tia de Chizara, Jaxon e Chibueze, crias da diáspora negra.
Pesquisadora, professora feminista e cuír interessada principalmente em gênero, antirracismo, descolonialidade, migração, sexualidade, sociologia das emoções e dos relacionamentos íntimos. Atualmente sou professora de Gêneros & Sexualidades na Universidade de Wollongong, na Austrália.
Fui professora de Sociologia das Emoções/das Relações Íntimas na Universidade de Edimburgo entre 2022 e 2023. Fiz doutorado em Mídia na Universidade de West London, mestrado em estudos de Gênero, Sexualidade e Corpo pela Universidade de Leeds e graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em uma vida passada, foquei minha energia em narração de histórias e entrevistas com tudo quanto é gente, atuando como jornalista na Abril e Globo no Brasil e na BBC em Londres. Ainda acredito muito no poder das histórias. Também acredito no poder do corpo e sou entusiasta de práticas corporais afro-centradas, sendo comprometida com dança afro desde 2019 e capoeira desde 2023. Venho de uma família de professores do Rio Grande do Sul (às vezes empregados assim, outras não) e me inspiro em quem veio antes de mim. Como uma espécie de legado, vislumbro a educação como uma engenharia radical para emancipação e libertação.
Sou mulher negra, filha da mulher negra professora dos anos iniciais, Eva Tavares da Silva e Valdivino Honório da Silva, pedreiro. Sou mãe de Matheus e Claudinéia. Fui professora na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Em minha experiência na formação de professores, inclusive com professores indígenas, quilombolas e do campo. Sou professora desde 2006 na Universidade Federal de Sergipe. Faço parte da coordenação colegiada do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UFS (NEABI-UFS), vinculada aos Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) e Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIMA) e da coordenação editorial da Revista Fórum Identidades (UFS). Atuo com os temas Educação das Relações Étnico-Raciais, Educação Escolar Indígena e Educação Escolar Quilombola. O que inspira e provoca minha atuação é a compreensão da educação como importante instrumento de luta contra as opressões e explorações.
É ludovicense (Maranhão, Brasil), filha da quebradeira de coco-babaçu Enedina Gomes e do carpinteiro Martiniano Silva. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Docente do Departamento de Educação II/UFMA e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). É integrante do Núcleo de Pesquisa: RODA GRIÔ-GEAfro: gênero, educação e afrodescendência (UFPI) e do Grupo de Estudos e pesquisa: Educação, Mulheres e Relações de Gênero (GEMGe/UFMA). Atualmente, trabalha suas inspirações ancestrais de reconhecimento e valorização das nossas experiências rurais e periféricas com princípios comunitários. Tudo isso por meio da coordenação do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Educação das Relações Étnico-Raciais e de Gênero (NEPERGE/UFMA) e do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Afrocentrada (MAfroEduc/UFMA). Suas principais obras são: Gênero e Raça em Travessias Epistêmicas, Vozes Epistêmicas e Saberes Plurais e Trabalho Docente e Tecnologias Digitais. O que inspira e provoca minha atuação é a compreensão da educação como importante instrumento de luta contra as opressões e explorações.
Sou natural de João Pessoa e criada em Campina Grande, Paraíba-PB. Filha de prof
essores universitários que incentivaram em mim, desde pequena, o gosto pelo estudo como forma de emancipação e transformação. Fiz direito na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), onde fui iniciante de pesquisadora (CNPq/PIBIC) investigando o tema das ações afirmativas. Sou, também, advogada pela OAB/RJ e Mestra em Mediação e Negociação de Conflitos pelo Instituto Kurt Bosch (Argentina/Suíça). Trabalhei em várias organizações e setores, no Brasil e Reino Unido. Atualmente, estou concluindo meu segundo mestrado em Políticas Públicas em Educação & Sociedade, pela King’s College London. Interesso-me por feminismos, práticas descoloniais, políticas públicas em educação, resolução pacífica de conflitos, desenvolvimento de competências socioemocionais, democracia e justiça social. Advogo por uma educação que promova uma consciência ética, e transforme a sociedade num lugar mais justo, solidário e humano.